Flanco "fora de validade"
Aqui deste vosso amigo que não tem muitas histórias mas com história, segue aqui uma "piquena" história sobre um dos nossos comparsas de farras.
Estava este maravilhoso grupo pela praia da Tocha, a celebrar mais um ano de sã convivência.
O programa das festas estava bem "esgalhado" e a malta seguia em grande euforia à risca o programa. Quando digo à risca já estou a considerar que as paragens de 30 a 45 minutos pelo piolho e afins é algo que está implícito na programação. O contrário seria de estranhar.
Depois de um longo caminho, e penso poder dizer isto, pois foram algumas horas de "caminhada", do local de repasto até ao "estádio" que iria acolher a futebolada, que é de grande fama entre todos, a malta chegou ao local do crime. Com a barriguinha ainda bem composta nada melhor que uns chutos na "pelota" para, como dizem pelas minhas bandas "desmoer" aquele belo leitão e as respectiva bebida inspirada em Baco.
Não cheguei no início da partida, pois ainda estava a cumprir a parte do programa que era realizado no piolho, tão importante para a reposição de líquidos. Como já tinha sido iniciado a partida, fiquei um pouco a assistir e a pensar em quanto eram tolos, os senhores dos grandes clubes europeus em não terem por ali olheiros!
Entrei para ajudar à festa e eis que me começo a deparar com uma curiosidade. Ninguém passava pelo flanco esquerdo para onde atacava a minha equipa, o flanco mais próximo do mar. Andei, joguei, tropecei, cai, fiz tudo e mais alguma coisa e a curiosidade aumentava. Porque a dada altura somente uma pessoa andava por ali. Um rapaz forte, musculado, cujas orelhas são próprias para climas quentes. Não sei se tão a ver a personagem. Da margem sul do Sorraia. Que de vez em quando anda disfarçado. Pois é esse mesmo, o Boiça.
Andava ele por lá. De vez em quando lá ia ao chão, levantava-se, corria atrás da bola. Foi aí que alguém me disse, depois de ter perguntado, que aquela personagem tinha decidido deixar uma prenda por ali. O São Gregório tinha sido evocado. Mas para a coisa ganhar emoção, e para que um dia uns quaisquer piratas pudessem vir descobrir tal tesouro, enterrou a prenda. Como a malta de perna de pau, nada tem, ninguém se aventurou a entrar por tais caminhos.
Certamente foi alguma coisa fora de prazo!!!
Estava este maravilhoso grupo pela praia da Tocha, a celebrar mais um ano de sã convivência.
O programa das festas estava bem "esgalhado" e a malta seguia em grande euforia à risca o programa. Quando digo à risca já estou a considerar que as paragens de 30 a 45 minutos pelo piolho e afins é algo que está implícito na programação. O contrário seria de estranhar.
Depois de um longo caminho, e penso poder dizer isto, pois foram algumas horas de "caminhada", do local de repasto até ao "estádio" que iria acolher a futebolada, que é de grande fama entre todos, a malta chegou ao local do crime. Com a barriguinha ainda bem composta nada melhor que uns chutos na "pelota" para, como dizem pelas minhas bandas "desmoer" aquele belo leitão e as respectiva bebida inspirada em Baco.
Não cheguei no início da partida, pois ainda estava a cumprir a parte do programa que era realizado no piolho, tão importante para a reposição de líquidos. Como já tinha sido iniciado a partida, fiquei um pouco a assistir e a pensar em quanto eram tolos, os senhores dos grandes clubes europeus em não terem por ali olheiros!
Entrei para ajudar à festa e eis que me começo a deparar com uma curiosidade. Ninguém passava pelo flanco esquerdo para onde atacava a minha equipa, o flanco mais próximo do mar. Andei, joguei, tropecei, cai, fiz tudo e mais alguma coisa e a curiosidade aumentava. Porque a dada altura somente uma pessoa andava por ali. Um rapaz forte, musculado, cujas orelhas são próprias para climas quentes. Não sei se tão a ver a personagem. Da margem sul do Sorraia. Que de vez em quando anda disfarçado. Pois é esse mesmo, o Boiça.
Andava ele por lá. De vez em quando lá ia ao chão, levantava-se, corria atrás da bola. Foi aí que alguém me disse, depois de ter perguntado, que aquela personagem tinha decidido deixar uma prenda por ali. O São Gregório tinha sido evocado. Mas para a coisa ganhar emoção, e para que um dia uns quaisquer piratas pudessem vir descobrir tal tesouro, enterrou a prenda. Como a malta de perna de pau, nada tem, ninguém se aventurou a entrar por tais caminhos.
Certamente foi alguma coisa fora de prazo!!!
Labels: Histórias Com Vida
1 Comments:
Deixa-me emocionado. Tal lembrança. Até porque nunca mais se cometeu semelhante façanha.
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